Minha Poesia tem jeito de menina,. Um rio na alma que desagua. Mora nas idades do infinito,. E voa em vez de andar. Minha Poesia tem sabor de vida,. Perfume de terra e fascínio de lua. Namora o vento em segredo. Quando a noite cochila -. Rouba um beijo da chuva. 12 de novembro de 2012. Que rolou do meu olho esquerdo. Seu sabor amargo e dolorido me acordou.

Quarta-feira, fevereiro 20, 2008. O reflexo da lua na água turva. Aos olhos do poeta obscurece,. Pois quando à água suja a lua desce. Perante a lua nova ele se curva. Perante a lua, novo, ele pranteia. E sabe que ele mesmo é quem ofusca. O brilho do ornamento que ele busca,. E a luz do pensamento em lua cheia. Coberta pelo breu a lua míngua,. A sombra de si mesmo ele projeta. Na lua, antes que ela se extinga.

Vida, arte e transtorno. Segunda-feira, 15 de julho de 2013. Redentor seja Deus de ter me dado mão tão forte,. Deixar pra trás a história da minha vida,. Me trazer pela mão, me guiando desde lá do norte,. Pra tentar uma vida melhor, menos sofrida. Fez minha mãe se fazer de boba,. Deixou-me ir, pra depois desabar. Evitando aquela choradeira toda,. Foi menos um nó pra eu desatar. Mas ai dela, desse filho nem por um. Nem que leia dona Dalva, a vizinha mais chegada. De aprender a escrever,.