Segunda-feira, 25 de agosto de 2014. Agora procurei o meu amor. Não sei mesmo por onde ele se meteu. Abri a caixa verde do meu óculos,. Nada Nem o perfume, nem a cor. Parei, olhei para o céu, prostrado. Quem disse que me acalmei? Veio logo uma trovoada! O tempo passou oculto, inesperado. Nem do meu lado, nem desabraçado. E eu dosava um sentimento por ele constante.

Quarta-feira, 21 de janeiro de 2015. Onde Está o Poema? Alguns poetas me deixam mais à vontade,. Outros tentam me desestimular,. Onde está o poema? Este é o meu tema. Vou ali no mato, e volto. Primo por obras irmãs,.

Escritor clandestino é quem navega neste mar literário. Sem se preocupar com o itinerário. Está difícil digerir este vazio. O tempo parece mudo,. Com a falta de energia elétrica. Ainda por cima, o tempo está chuvoso. Eu poderia estar nervoso,. Porém um poema me assalta,. Sábado, julho 18, 2015.

O Canto do Pássaro do Pescoço Quebrado. Quinta-feira, 24 de abril de 2014. Escolhi a fantasia esquecida no armário,. O meu chapéu de coco, meu casaco de brio alinhado,. Meu sapato branco marcado de saudade e sai. Pra preparar o festejo, batucar dos tamboris,. O reco-reco, o mexe-mexe, as gingas e o ritmo. Mas sem ela tudo fica sem graça. Sem ela não a vela a navegar sem mar,. Não há boêmio a amar sem rimar. Mas sem ela tudo se perde.

Sexta-feira, 27 de março de 2015. Voltei e cheguei à porteira. E, parada na chuva, chorava. A saudade de uma vida inteira. Já não era o meu lugar. E minha vida ficou vazia. O tempo não perdoa e nem remenda os retalhos. Do que sobrou de uma vida perdida nos atalhos. Quarta-feira, 28 de janeiro de 2015. Há 12 anos atrás, um grande amigo completava oitenta anos. Dediquei-lhe um poema, que encontrei ontem abandonado numa gaveta.