Segunda-feira, 27 de julho de 2015. Teu descaso no meu peito. É rio que seca devagar. É chuva que veio pra levar. O que restou no meu coração. Sem nada, sem mágoa. Fica apenas o gosto do pecado. Que foi ter te amado. E de você a mim. Que foi ter passado pela vida. Como quem não sente a ferida. Uma reflexão póstuma sobre os amores que se esvaem. Segunda-feira, 18 de maio de 2015. Nem sei mais por onde ando. Que dirá por onde andas tu. Talvez o destino o faça.

Estou a iniciar um texto. é como se fosse ter um filho ou fosse decolar, pular de um prédio. passo a ser uma extensão de mim. tropeço, como um bêbado. sou apenas um pacote de receios. Quinta-feira, 13 de agosto de 2015.

Quinta-feira, 17 de julho de 2014. Há tanta guerra em mim que me espanto com quanto sangue corre fora de minhas veias. Sangue meu e de outrem. Mas perto de ti essas batalhas que travo diariamente empatam-se. Você troca o sangue pelo sorriso - sorriso de canto de boca, sem graça e com toda graça. Você me faz querer deixar a guerra de lado, do seu lado. E te sorrio, te vejo e te aprendo. Sábado, 12 de julho de 2014. Sobre viões - dos grandes! Tão cinzas e inclinadas! .