Meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que nem mesmo eu compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade sei lá de que! Sunday, September 07, 2008. Tuesday, August 05, 2008.

Sou o que existe entre a noite e o dia. Sou a madrugada, o eclipse, o entardecer. Sou a busca pelo equilibrio perfeito, onde a loucura e a razão lutam para manterem-se intactas. O momento da aurora! Samuca e seu Cajado Lisérgico. She is like a rainbow. Love me two times, baby.

Quarta-feira, 24 de junho de 2009. Tem muita coisa tosca nesse mundo, e quem não tiver uma tosquice que atire a primeira pedra. Sons, texturas, cheiros. Com sexo não seria diferente. Ou o cara faz sexo como quem tá escovando os.

Quarta-feira, 3 de junho de 2015. Existe uma coisa sobre a maneira de olhar pra vida que a gente só compreende quando acontece. Remodela a maneira de olhar de novo. Por consequência muda-se o pensar e o pesar das coisas vistas.

Sexta-feira, 4 de julho de 2008. O tecido que mexe tem vida. Que até apaga os ladrinhos da rua. Diga o que queres, eu faço. Te faço um vestido bonito. Só para ter o prazer. Que minhas mãos tocam em você. Mesmo que por meio de um simples vestido. Mas meu desejo é mesmo tira-lo. Vila velha, Espírito Santo. Um ser normal e anormal, afinal normalidade em excesso é loucura! Acorde em mi maior.

Quinta-feira, 4 de junho de 2009. Se um dia me perguntarem. Se tenho medo de algum bicho. Bicho estranho, bicho tonto. A felicidade plena é um defeito. Sentir falta é o desejo. Buscar a perfeição é o ensejo. Entretanto, contudo, todavia. Se transforma em qualquer dia. Sem cessar, sempre buscando.

Sábado, 6 de outubro de 2012. Sexta-feira, 5 de outubro de 2012. Falo de coisas que só eu entendo. Verde, minha cor preferida. Só eu sinto o verde, o que eu não conheço. Sem sentido, sem fim, sem rumo, sem nexo. Sem olhos, sem leitura, sem suspiros, sem presença, nem ausência. Sem o nada, porque nem nada tem. Ou a fumaça de um cigarro que nunca é fumado.

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