Levem meu corpo pra rua! É só o que podem ler a meu respeito. Deixo tudo escrito em um idioma desconhecido,. Sou a Senhora das Tragédias, que desfila morta no meio de vocês. Não há novidade além das lâminas que levo nos dentes. Embaralhei de novo as cartas e anulei todos os pactos de eternidade. Perder seria crime hediondo! Olhem a lenda desfilando pelas ruas! Reescrita nos porões escuros da liberdade. Pude ouvir o silêncio dos rebeldes.

Terça-feira, 4 de agosto de 2009. Rio 7 de julho de 2009. As coisas banhadas de ilusão foram acabando entre eu e você. Por etapas alquímicas de paz fui te deixando. A atração entre nós, sempre ficou amarrada nesta cumplicidade. Isto era sempre um anexo do querer e do estar a fim. Foi por isso que disse adeus dentro do silêncio. O teu drama diário de um sedutor ordinário causou-me náuseas de tanto que eu te buscava para uma partilha de cama molhada.