Eu não me auto destruo. Isso é auto punição, é penitência. É a maneira mais doentia e mais dolorosa de encarar os fatos da vida. No fundo de cada copo e de cada garrafa, lá está a salvação. No último gole, a certeza da confissão. Quando tudo acaba e sobram cascos, cinzas, bitucas, farelo. Quando a luz se apaga e a porta se fecha. Quando eu me dou conta de que nada passou. Me reencontro com a minha dor. É essa a hora que mais machuca.

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Na Mesa de um Bar. Os filmes que passam na minha cabeça. Segunda-feira, agosto 01, 2011. Neste primeiro capítulo o certo seria introduzir ao leitor os motivos que me levam a produzir sobre Chico Buarque. Rasgaria seda e cairia no lugar comum, o que não é meu propósito, valendo lembrar que se eu tivesse esta resposta seria um jornalista e não escritor de fim de semana. Lembro bem que a intenção era boa, mas a ideia não.